Notem que é uma afirmativa, não uma pergunta, é que depois de vários anos formando Sommeliers e ministrando palestras e Cursos de Vinho, formei uma opinião sólida a respeito.
O enófilo autodidata adquire muitas noções sobre a Cultura do Vinho, informações que extrai da vasta literatura disponível, da internet, trocando ideias com amigos e em viagens a regiões de produção.
O Enoturismo, aliás, é uma modalidade que muito cresceu nos últimos anos, pela felicidade dos ddefensores do meio ambiente, pois trata-se de um tipo de turismo que aprecia e admira a natureza, mesmo que se trate só de vinhedos.
Degustações de Vinho compartilhadas com amigos e confrarias também são um sistema eficaz e prazeroso de adquirir noções práticas sobre o vinho.
Mas aí está o ponto, noções e informações adquiridas nas formas que menciono acima, formam um conhecimento disperso e desorganizado, como àquele que foi para Toscana e sabe tudo de Chianti e Brunello di Montalcino, mas não faz ideia do que seja um Vin Doux Naturel.
Aí o Curso de Vinho se torna importante, abrangente e objetivo, fornece todas as ferramentas para poder reunir as noções que o enófilo adquiriu até então, e as demais que vai adquirir no futuro, dentro de uma estrutura organizada, transformando o que eram noções esparsas em conhecimento consolidado, a Cultura do Vinho.
Em nosso Curso de Vinho e no Curso de Sommelier, todos os assuntos são tratados de forma abrangente, a produção, o terroir, as principais regiões produtoras de vinho, o serviço, a enogstronomia e tudo mais.
A degustação estuda-se por meio das técnicas de análise sensorial e torna o aluno apto a conhecer o vinho de forma objetiva e honesta, sem ficar à mercé de rótulos, premiações, opiniões de críticos e aplicativos.
Tudo contribui para formar uma visão holistica a respeito da Cultura do Vinho permitindo assim ao enófilo se aprofundar naquilo que mais se identifica, cultivar sua paixão e, como já vi muitas verzes acontecer, transformar sua paixão pelo vinho em profissão.